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PIRUETAS: rodo para a esquerda ou para a direita??

Olá Amigos(as):
Fui abordado por um dos nossos colegas treinadores (Carlos Jorge da E.D.V.) que me sugeriu um tema de discussão para este blog: Como determinar para que lado um ginasta deve rodar as piruetas? Como saber se roda para a esquerda ou para a direita?
Desde logo mostrei o meu interesse por este tema e a minha disponibilidade para o partilhar neste blog, como agora faço.
Se é verdade que na maioria dos jovens ginastas, a definição do lado de rotação das piruetas é imediata e bem definida, também é verdade que nem todos os ginastas têm o seu lado de rotação devidamente definido à partida, ou pelo menos não conseguem mostra-lo de forma evidente. Isto leva a que por vezes sejamos induzidos em erro e passemos demasiado tempo a "permitir" que trabalhem piruetas para o seu lado de rotação menos natural, o que faz com que mais tarde, em elementos mais complexos, o ginasta não consiga rodar as piruetas da forma desejada ou não consiga simplesmente rodá-las.

Antes de avançarmos para o "diagnóstico" do lado de rotação, gostaria de vos deixar uma pequena questão/ provocação. É mesmo importante que o ginasta rode as piruetas para o seu lado mais "natural", ou é tudo uma questão de aprendizagem e o ginasta vai rodar para o lado que o ensinarmos a rodar??

Eu tenho a minha opinião acerca desta questão, mas não a vou partilhar para já. Quero ouvir-vos primeiro, mas prometo que depois dou a minha opinião.

Quanto ao diagnóstico:
Para que lado o ginasta deve rodar as piruetas?
Deixo-vos um vídeo que apresenta uma das abordagens possíveis e vocês me dirão se concordam ou não.

Existem alguns exercícios que nos podem dar pistas importantes acerca da tendência natural de cada criança/ ginasta, dos quais eu sugiro três que costumo usar:
1 - Sentado + 1/2 pirueta para sentado (Swivel Hips);
2 - Ventral + 1/2 pirueta para dorsal
3 - Dorsal + 1/2 pirueta para ventral

Existem muitos outros exercícios que podem ser úteis, acrescentando meias piruetas ou quartos de mortal, mas penso que o mais importante é os miúdos brincarem desde cedo com a maior variedade possível de educativos.
Deixo apenas uma ressalva relativamente a uma situação que vejo acontecer com alguma frequência. Por vezes, numa fase inicial, os miúdos ao rodarem piruetas nos educativos iniciais, procuram o lado do colchão por uma questão de segurança, pelo que sugiro que estejam atentos a isto e variem o lado do colchão ou trabalhem mesmo com o colchão no centro do trampolim (de preferência um colchão mais fino).

E vocês? Como costumam determinar o lado de rotação das piruetas dos vossos jovens ginastas??
Partilhem connosco....

Aquele abraço e obrigado ao Carlos Jorge pela questão.

Comentários

  1. Helder!
    A questão é pertinente e está longe de estar respondia.

    Tive o prazer de fazer duas Academias FIG (II e III) e em ambas a questão veio à baila e em nenhuma delas ficou respondida, mesmo pelos "experts".
    Uma coisa ficou certo para mim nessas discussões... a roda, não serve para determinar o lado "natural" da rotação das meias piruetas, tal como o video também o explica.

    Na faculdade, foi-me ensinada a prevalência pedal correlativa como método de determinação da lateralidade, mas é perfeitamente evidente com o exemplo das rodas, ou do sistema de reflexo às palmas, que nem sempre corresponde.

    Se é uma questão de aprendizagem? Até pode ser, em ginastas talentosos. Na grande maioria da nossa população, não temos tempo de vida gimnica util, para fazer com que as piruetas sejam determinadas por processos de treino. Teremos sempre de tentar rentabilizar em treino a predisposição natural para rodar para um dos lados.

    Mas...

    Aconteceu-me recentemente, uma ginasta "achar" que rodava para um determinado lado, que efectivamente de natural, tinha muito pouco e que constantemente forçava a rotação para o lado que "achava" ser o seu. E aqui o trabalho, não foi mecânico, foi mental e probatório... ou seja foi preciso "convencer" o SNC daquela ginasta que estava enganado.

    Para mim, as piruetas no chão, ajudam a determinar, as sentadas com 1 pirueta para pé também (a senta com meia, não e a meia para senta então muito menos).

    Acho que a parte natural em 90%, talvez 95% dos casos resolve o problema por si. Dos que não são resolvidos logo à partida, se calhar, metade deve-se a deficiente ensinamentos da técnica que promove movimentos parasitas e consequente "baralhação" e que quanto mais se experimenta, mais se baralha e a outra metade a efectivas dificuldades dos ginastas em conseguirem definir o seu lado de rotação.

    Bjs e abraços

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    Respostas
    1. Eduardo Jorge dos Santos Mendes21 de junho de 2018 às 15:37

      Caros amigos

      Este tema é muito importante, se por um lado determino o lado de rotação dos miúdos através da perna dominante que realizam a roda (ex: perna dominante de roda a esquerda, logo rotação para a esquerda), uma vez que sou treinador de tumbling e para nós é muito difícil existir um ginasta que faça a rotação da pirueta para o lado contrário ao da roda; por outro lado acho muito importante nos pequenos jogos de aquecimento e vivências lúdicas ir encontrando qual o lado mais confortável que os ginastas têm.

      O mais importante no meio disto tudo, no meu entender, é ter perfeita coerência no lado de rotação nos saltos à frente e à retaguarda para não comprometer o desenvolvimento e introduzir através dos pequenos jogos lúdicos rotações para caracterizar no ginasta o melhor lado das suas rotações.

      Abraços

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    2. Olá Eduardo e bem-vindo.
      Uma questão: quando falas da perna dominante na roda, referes-te à perna que faz o último apoio antes do ataque das mãos ao solo, ou à primeira perna que sobe?
      Eu faço a roda (mal ... muito mal), apoiando em último lugar a perna esquerda e rodo piruetas (mal... muito mal) para a esquerda. É assim, na tua opinião??
      Abraço.
      Helder Silva

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    3. Há aqui uma questão que me parece importante diferenciar... uma coisa é fazer uma roda outra é uma rodada. Pois na segunda existe claramente uma rotação no eixo longitudinal, nomeadamente na parte final do elemento e que a assemelha ao final do barani, o que não acontece tão prenunciadamente na roda.

      Se utilizar a roda como forma de determinar o lado da rotação, para mim, está fora de questão, na rodada já me parece haver mais hipóteses de sucesso.

      Eu por exemplo, na roda e rodada, apoio primeiro o pé e mão direitos e no entanto as minhas piruetas são para a esquerda.

      Vou continuar a ler as opiniões, pois efectivamente é uma questão para 1 milhão :D

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    4. Não sei se concordo totalmente contigo, Fernando. Não vejo uma diferença tão grande como tu entre a roda e a rondada, já que para mim o essencial nestes dois elementos (em relação ao tema em discussão) é a fase inicial (a fase da rotação dos ombros no ataque ao solo) e não a fase final que como dizes e bem tem algumas semelhanças com o barani (emprachado). Importa mais qual o ombro que avança n início e qual o que recua, sendo certo que depois a colocação das mãos no solo é claramente diferente.
      Mas tal como tu, aguardo outras opiniões...

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  2. Obrigado Fernando.
    Fica a consolação de sabermos que a dificuldade não é só nossa e que mesmo os experts da FIG não são conclusivos.
    Fica também a tua sugestão de exercício diagnóstico.
    Vejamos o que podem acrescentar outros treinadores.
    Abraço.
    Helder Silva

    ResponderEliminar
  3. Olá Hélder, antes de mais gostaria de te parabenizar pela dinamização deste "forum". Creio que pode ser um espaço de diversas apresndizagens/trocas de experiência.

    Talvez por ter sido vinculado ao tumbling, semrpe ouvi dizer que a rotação das piruetas deveria ser de acordo com o pé de chamada da rodada. No entanto, creio que esse não é o ponto chave das piruetas. Das últimas vezes que ensinei, pedi aos ginastas que fizessem simplestente uma pirueta no chão sem lhes dar nenhuma indicação do lado de rotação (não fazer apenas uma, mas cerca de 5-10 para fazer o despiste). Muitos dos ginastas acabavam por fazer por exemplo 7 para a direita e 2-3 para a esquerda e assim determinava o lado da pirueta. Numa fase inicial, dava aos ginastas instrução para que estes se lembrassem do lado definido sempre que fossem treinar piruetas, penso ter sido das formas que teve mais sucesso.

    Treinei com a Denise durante imensos anos e ela fazia baranipara um lado e full para o outro e isso nunca lhe impediu a aprendizagem de nenhuma progressão de saltos. Creio que nos trampolins, com saltos múltiplos possa não ser a mesma coisa.

    Deixo a minha opinição.

    Abraço
    Nuno Silvano

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  4. Bem vindo Nuno.
    Obrigado pela tua participação e colaboração.
    Abraço
    Helder Silva

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  5. ...está promovido mais um debate muito interessante!
    Em nossas vidas académicas percebemos a importância do trabalho óculo-manual e óculo-pedal e acima de tudo em que período etário o devemos ou podemos desenvolver.
    Concordando com muitos abonos dos colegas atrás supra referidos tenho a dizer da minha experiência que a rondada não responde por si só à questão promovida em debate. Ginastas meus medalhados a nível internacional de Tumbling executavam FIFO para sentidos de rotação contrários ao sentido da primeira perna ou mão de rondada.

    Fazendo alusão a palavras de colegas e segundo minha opinião sobre outros temas, o ensino dos motores de rotação sejam eles transversais ou longitudinais, não devem limitar-se a um conjunto de rotinas/quedas em que a 1/2 pirueta aparece isolada após um queda ou antes dessa.
    Concordo mais com a aplicação de rotinas recreativas ou formais sob a forma de sequências interligadas de quedas em que deverá sempre existir primeiramente sentido de rotação transversal:
    Exemplo I
    Sentado - Gatas - ventral - gatas - dorsal
    Sentado - ventral - sentado - dorsal
    Sentado - ventral - dorsal
    Ao exemplo anterior, que apresento de um nível mais fácil para um nível mais exigente, segue-se um segundo exemplo que evita a limitação de um treino limitativo para uma só queda e para uma só 1/2 pirueta:
    Exemplo II
    Sentado - 1/2 gatas - ventral - 1/2 sentado
    Sentado - 1/2 ventral - 1/2 sentado
    Sentado - 1/2 Ventral - 1/2 dorsal - 1/2 de pé
    O exemplo anterior não será limitativo porque aplica um conjunto de quedas interligadas com 1/2 piruetas depois. O porquê da queda de partida ser o sentado, assenta pela sua simplicidade e facilidade natural.
    No entanto ainda que nesta fase se verifiquem trocas no "motor de rotação longitudinal", que é muito natural poderemos devemos de uma forma inteligente corrigir sem mudar o sentido da segunda 1/2 pirueta só porque se apresenta contrária à anterior (primeira) mas estimular a criança a fazer a ligação de novo com a (primeira) 1/2 para o outro lado.
    Considero ainda que temos de esperar mais um pouco e avançar para o nível que a meu ver vai dar a entender não a nós mas ao ginasta o lado dito "natural de rotação". Este nível deverá contemplar quedas interligadas em que as piruetas existam antes e depois das quedas. Já temos, o ginasta já tem, uma primeira noção do ombro motor da rotação. Assim de acordo com o exemplo seguinte introduzimos o contraditório de iniciar as quedas com 1/2 pirueta antes da mesma:
    Exemplo IV
    1/2 sentado - 1/2 gatas - 1/2 ventral - 1/2 dorsal
    1/2 sentado - 1/2 ventral - 1/2 dorsal - 1/2 de pé - 1 pirueta de pé
    1/2 ventral - 1/2 ventral - 1/2 dorsal - 1/2 de pé - 1/2 sentado
    1/2 dorsal - 1/2 ventral - 1/2 sentado - 1/2 de de pé
    Verificamos neste exemplo a necessidade de aplicar sentidos de rotação diferentes "motores de rotação transversal" e "motores de rotação longitudinal".

    O conforto esperado, quanto a este tema aparecerá quando aplicamos mais tarde os 3/4 à frente mais 1/2 pirueta tarde para barani-gatas com colchão e após esta queda de gatas a segunda 1/2 pirueta para sentado estão interligadas naturalmente pela sua harmonia de sentidos de rotação. E o mesmo acontece quando aplicamos uma 1/2 piqué - para sentado no colchão e a segunda 1/2 pirueta estão estão em harmonia de sentidos de rotação também.
    ???que fazemos com os ginastas que rodam bem para os dois lados???
    ???as piruetas partindo de pé, as piruetas partindo do apoio invertido (pino), as piruetas saindo de dorsal para ball out, as piruetas saindo de dorsal para pull over, as piruetas após os 3/4 de mortal à frente, as piruetas após os 3/4 de mortal atrás???
    Abraço
    João Grulha
    "um operário da ginástica"

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Amigo Grulha:
      Uma vez mais, como já é teu hábito, acrescentas sempre algum raciocínio valioso que tem o dom de nos fazer pensar nas coisas sob outra perspectiva.
      Concordo em absoluto.
      Obrigado pela participação;
      Aquele abraço
      Helder Silva

      Eliminar
  6. "Como determinar para que lado se roda as piruetas"

    Meus caros, a forma como está colocado esta “reflexão” mostra uma maturidade gímnica evolutiva na comunidade dos Trampolinistas.
    As rotações longitudinais e a sua relação com as rotações transversais são um dos fatores mais importantes, na minha opinião, no processo evolutivo dos ginastas de trampolins e condicionadores no alcançar de patamares de excelência.

    Vejamos então:

    • Parece não haver dúvidas que há um lado dominante e que o sentido das rotações longitudinais deverá ser único;
    • Aparentemente, há uma preocupação em detetar precocemente este lado dominante e potencia-lo.

    Na verdade, nunca gostei de receitas e de padronizações de comportamentos. Ao longo da minha vivência como treinador procuro fazer uma reflexão diária das técnicas e da forma como as transmito. Tenho sempre uma posição critica sobre o que faço e procuro sempre que possível simplificar com o objetivo de “potenciar”. A minha motivação é parecida com o jogador de xadrez, ou seja, qual será o efeito/contributo das técnicas que transmito daqui a alguns anos ou jogadas.

    Neste sentido e tendo em consideração esta temática o meu contributo só poderia ser controverso. Logo, deixo algumas reflexões:

     Depois de encontrado o sentido de rotação dominante não deveremos estimular com exercícios específicos o lado não dominante? Não podemos esquecer que as capacidades coordenativas funcionam em “balança”... ...

     Nas aprendizagens e nos momentos de treino deveremos “ficar” pelos elementos que utilizamos frequentemente em competição? Ou deveremos alargar e expandir as rotações longitudinais para além dos limites dos nossos aprendizes?

    Sei que já vai longo o meu artigo. No entanto, gostaria de deixar a minha opinião sobre a roda e rodada.

    Estes elementos, em especial a RODA tem sentido de rotação Sagital e não Longitudinal. Logo não deverá ser utilizada nas aprendizagens das rotações longitudinais. No caso das outras especialidades gímnicas (ginástica artística, Tumbling) a RODADA é utilizada ( os tais 80% dos praticantes) de forma inversa porque serve como elemento potenciador de energia no momento de contacto com o solo ou pista, isto é, acção-reação. Se no momento de contato com o solo o ginasta estiver a fazer força no sentido direito terá uma reação que irá facilitar a rotação de piruetas à esquerda, por exemplo.

    Abraço e boas reflexões

    ResponderEliminar
  7. Obrigado Carlos:
    Está animada a discussão e como diz o Fernando, está longe de ser conclusiva.
    Agradeço desde já a pertinência do teu contributo, que tal como os anteriores acrescenta mais motivos de reflexão e enriquece o nosso raciocínio.
    Obrigado.
    Abraço e vê lá se tiras o gesso para jogarmos um voleizinho... eh eh
    Boa recuperação

    ResponderEliminar
  8. Olá. Eu sou ginasta de trampolins e eu tenho tendência sempre para virar para a esquerda e outros colegas meus viram para outros lados, eu acho que isso é normal. Cada um tem um lado mais natural para fazer a pirueta.

    ResponderEliminar

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