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Caros(as) amigos(as):

Hoje, trago para cima da mesa uma nova questão. Uma questão sensível, mas de extrema importância.
- Duplo mortal à frente na aprendizagem do Barani Out (Half Out).
Correto ou incorreto? Útil ou prejudicial? Efeitos imediatos e efeitos a médio/longo prazo. Cuidados a ter. O que muda na técnica do elemento pretendido (Half out), se é que muda alguma coisa?
Digam por favor de vossa justiça. Partilhem as vossas opiniões e experiências.

Aquele Abraço
Helder Silva

Comentários

  1. Boa tarde, venho por este meio participar neste debate com base naquilo que aprendi. O que aprendi foi o que, na apeendizagem do Half out, a melhor progressão, se o poderemos assim chamar será o 1 3/4 (7 --). Isto porquê? Este salto mostrará ao ginasta que está a aprender o Half Out a rotação, pois é praticamente um duplo mortal e trás um bónus, que será mostrar onde é a abertura do mesmo. O 1 3/4 obrigará a entrada do salto com os braços bem em cima, impedindo de baixar o peito e assim visualizar o salto no seu todo, ao contrário do Duplo Mortal, pois a tendência dos ginastas na entrada do duplo mortal é baixar bracos e consequentemente o peito, ficando sem visão do salto, impedindo a abertura no sitio correto. A meu ver, o Half Out é um 1 3/4 com meia pirueta para de pé. Enquanto que o duplo à frente, pouco ou nenhum uso terá ao longo da vida, visto que não há quase nenhum ginasta que use o duplo mortal numa série. Aliás, a utilização deste salto numa série poderá comprometê-la pois quem não o souber utilizar, isto é, a abertura no sitio correto, implicará o fracasso da série.
    Espero ter dado o meu contributo. Inês Caramelo

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    Respostas
    1. Olá Inês. Obrigado pela tua participação e por partilhares connosco a tua opinião baseada na tua própria experiência.
      Penso que ninguém coloca a hipótese de usar um duplo mortal à frente como elemento técnico numa série de trampolim (o risco seria demasiado grande). A minha questão prende-se apenas com a utilização do mesmo para a construção do Half Out, mas penso que também aqui, a tua opinião foi clara.
      Obrigado
      Beijinhos
      Helder Silva

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    2. Olá Hélder,
      Quanto a esta questão a minha opinião depende é, nem sempre, nem nunca, por vezes experimentar e decidir, abandonar ou não.
      Eu acredito que tudo o que envolva a aprendizagem de um elemento técnico prossupõe um reportório motor, adquirido pela repetição e fusão dos vários subconjuntos do movimento que conjugados nos leva ao movimento final.
      As progressões pedagógicas são, nada mais, nada menos, que subconjuntos do movimento final, podendo de uma forma facilitadora, em termos de segurança, esforço físico e mental, adquirir esse reportório. Como tal, considero que o duplo mortal serve essencialmente para trabalhar duas resultantes, ganho de velocidade, ou melhor, a noção do que é rodar dois mortais e terminar de pé, facilitando isto sem introduzir a rotação no eixo longitudinal e a temporização da ½ pirueta, isto é, prevenir que a pirueta seja colocada demasiado cedo, originando um bariani in back out, ou queda.
      Se voltarmos atrás, podemos ensinar o Barani através do mortal a frente + ½ pirueta, obviamente que introduzimos o ¾, contudo o reforço motor que utilizamos inicialmente é o mortal a frente + ½ pirueta, (“primeiro motor dos mortais e depois motor das piruetas”), após adquirido o conceito motor, passamos ao refinamento sensorial, que poderá ter sido começado a trabalhar com pequenos movimentos (reportório motor) como o gatas + rotação transversal + ½ para gatas, Etc, mas geralmente apenas a seguir começamos a limar as arestas, aí entra o ¾ + ½ para gatas etc.
      Seguindo o mesmo raciocínio para o Half Out, eu pessoalmente introduzo as progressões e progressivamente o 7/4 primeiro, sem dar total importância à cabeça, quer isto dizer, sem fazer da visão da lona na abertura como factor de exclusão, pode ser trabalhada posteriormente, a partir do momento que o 7/4 está consistente seja em forma e ritmo introduzo o duplo com perspetiva de colocação da ½ pirueta, porquê? Biomecânicamente a apertura vai servir para rodar no eixo longitudinal, produção de velocidades e rotações originadas pelas alterações angulares dos segmentos, pelo que a tendência e a maior facilidade do ginasta aprendiz é abrir e rodar, ou até mesmo “rodar ainda estando a abrir”(biomecanicamente é isto que acontece, refiro-me a rotação cedo de mais com tendência de procurar a lona). Com o duplo eu diminuo o risco da pirueta ter uma consequência de cedo de mais, à semelhança do que acontece na aprendizagem do barani.
      O importante para mim é ter assimilado que isto é apenas uma fase transitória que deve ser passada o mais rápido possível, e sempre, mas mesmo, sempre complementada pelo restante reportório motor, como a execução do 7/4 para piquet + barani ball out, o reforço do 7/4 com a visão da lona, mas isto como factor de melhoria e consolidação.
      Logo em resposta às tuas questões;
      Correto ou incorreto? - Não acho incorreto quando usado com o complemento de outras progressões e percebendo qual é o objetivo da utilização dele.
      Útil ou prejudicial? - Eu considero útil, permite-me acelerar um pouco o processo, em que usando as outras progressões não o torna prejudicial.
      Efeitos a médio prazo -introdução do half out um pouco mais cedo
      efeitos a longo prazo - devido ao “refinamento motor” através das outras progressões não tenho encontrado.
      O que muda na técnica do half out? - Na minha opinião se o uso for equilibrado e volto a salientar, complementado seriamente pelo “refinamento motor” não muda a técnica do half out, visto as fases fundamentais serem todas iguais.
      Esta é a minha opinião e uso ;)
      Forte abraço e parabéns mais uma vez pela iniciativa.
      Rui Branco

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    3. Olá Rui. Antes de mais, agradeço a tua participação e a forma bem fundamentada como apresentas a tua visão. Consigo entender e aceitar todos os teus argumentos, pois são válidos e claros, contudo, penso que diferentes abordagens conduzem a estilos técnicos diferentes. Acredito que um HoC/B aprendido a partir de um 8-- o/< será diferente de um HoC/B aprendido a partir de 7 -- o/< para plat dos. Não me cabe julgar qual dos processos leva a um melhor elemento final, até porque penso que é uma questão de estilo e de gosto.Pessoalmente, não uso o 8 -- para o HoC/B embora reconheça que pode acelerar muito o processo.
      Obrigado pelo teu importante contributo. Espero que continues a participar neste espaço de diálogo.
      Aquele abraço
      Helder Silva

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  2. Hélder, mais uma questão pertinente...

    Correcto ou incorrecto nunca será nada. pois o que interessa são os efeitos dos métodos utilizados e consequências a longo prazo. E isso varia de ginastas para ginasta, treinador, condições, etc. Logo a questão útil ou prejudicial, também fica aqui resolvida.

    Há outra questão aqui inserida e que deve ser colocada. O uso do 7/4 para ball out, ou do 7/4 pura e simplesmente para dorsal?

    Deixa-me dizer-te que já fui completamente contra o 8--o, mas a experiência e convivência com outros treinadores, nomeadamente de leste, fizeram-me mudar um pouco a perspectiva do salto e neste momento, por vezes, uso a aprendizagem do mesmo como progressão para o 8-1o.

    Vou tentar ser sucinto:
    7/4: sempre
    7/4 para ballout: nem sempre
    8--o: uso cada vez mais, mas o mínimo de vezes possível.
    premissas: total dominio do 5/4 front; total dominio do 7/4 front (aqui ninuem faz sem "ver" a passagem para dorsal); manipulação total ou quase do ginasta
    objectivo: melhora a noção da quantidade de "camabalhotas" necessárias, nomeadamente em ginastas muito jovens
    obrigatório: mesmo depois de fazerem o 8--o, ou o 8-1o continuar a treinar a técnica do 7/4 e 7/4; ballout.
    consequências: em alguns ginastas, maior velocidade na aquisição de um novo salto, que permite depois a evolução mais rápida para outros; maior treino congnitivo da possível parte cega do salto
    futuro: se não nos esquecermos do que referi como premissa e obrigatório, não vejo grandes implicações em futuras aquisições
    perigos: má manipulação; esquecer que é apenas mais uma ferramenta e saltar passos antes, durante e depois.... e ai sim, muita coisa pode ficar comprometida.

    Não esquecer: cada ginasta é um ginasta e cada salto é um salto e que isto tudo multiplicado dá um sem número de caminhos distintos.

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    Respostas
    1. Olá Fernando. Deixa-me expressar desde já a minha satisfação pela tua participação, que agradeço.
      Relativamente à questão do correto ou incorreto, talvez tenhas razão, contudo acho que os verdadeiros efeitos só se conseguem medir mais tarde em elementos mais complexos, com mais piruetas e em que é necessário "abrir" mais cedo e ver mais e mais cedo. Estou a falar de 8 -3 e 8 -5 ou mesmo dos Triffis ou dos 8 13, por exemplo. São já elementos que obrigam a uma abertura muito cedo (menos no Triffis) e a uma definição de abertura a partir da elevação do tronco (criando tempo para as piruetas). Este movimento é bastante mais difícil de adquirir a partir do 8 --, já que os ginastas, por uma questão de segurança não arriscam "puxar pés" na abertura, da mesma forma que fazem num 7 -- (e ainda bem) e acabam por diminuir a velocidade de rotação na entrada do elemento, em vez de a aumentar (o que acontece por vezes é que em vez de aumentarem a velocidade de rotação, antecipam a rotação, perdendo verticalidade e direção).
      Quanto á utilidade, tal como disse na resposta ao post do Rui, concordo que pode tornar o processo mais rápido.
      Para mim:
      7 -- para dorsal com ligação para balou, sempre;
      7 -- para plat-dos, sempre;
      5 -- para ventral, sempre;

      Preocupação: garantir que o 7 -- está consolidado e que o ginasta percebe bem a acção dos pés no momento da abertura, antes de avanço para HoC /B; garantir que o pique + barani ballout já foi adquirido; garantir que o ginasta tem uma excelente visão da lona durante a fase da entrada e a fase da abertura e que depois de abrir continua a ver a lona na passagem para plat dos.

      O HoC /B é um salto muito simples, dentro da diversidade de saltos que podem ser executados num trampolim. É relativamente simples chegar a este salto, por um ou outro método. Penso que a nossa preocupação deve estar mais naquilo que fica como aprendizagem consolidada (ou como vícios adquiridos) para os elementos mais à frente.

      Fica também aqui, de forma muito resumida, a minha opinião.
      Espero que mais colegas expressem a sua opinião e partilhem as suas experiências.

      Aquele abraço
      Helder Silva

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  3. Caros treinadores;
    Grande parte da resposta está na aprendizagem do 41o,<,/. Quando e como desenvolvemos as estratégias de treino para o dito 41o,<,/.
    Se o somatório dos quartos de mortal sejam eles front ou back, não fizerem parte dos processos de treino no tempo e na idade certa todos os processos de acelerar a conclusão dos saltos múltiplos com ou sem piruetas terão consequências nefastas no futuro de qualquer ginasta. Não basta dizer que mais tarde corrigimos porque mais tarde já é tarde de mais.
    Assim sendo, e considerando que a aprendizagem de qualquer que seja a acrobacia em fase aérea deverá seguir um plano de desenvolvimento cognitivo altamente cuidado e planeado em que o somatório das partes carece sempre do comando técnico individual caracterizado em/para cada individuo distinto. Não me parece que o domínio da saída de gatas + rotação à frente de 2/4 + 1/2 pirueta tarde para gatas, embora mais fácil, seja menos importante que a saída dorsal + rotação à frente de 3/4 + 1/2 pirueta tarde para gatas.
    Contudo temos de treinar saltos para de pé!
    Considerando a pertinência da questão somos obrigados a pensar se/ou quando as rotações transversais são prioritárias ou não no seu casamento com as rotaçãoes longitudinais. Questão pertinente quando mais tarde abordamos o BIFO ou FIBO.
    Regressando à questão, estamos de acordo que o controlo visual dos 3/4, 7/4 e 11/4... é, imprescindível quando não temos de falar de piruetas nos quartos intermédios mas somente da tal 1/2 pirueta tarde. Questionamos agora: - Temos de fazer “triplo front” para de pé?
    Contribuindo para aquilo que considero importante para o ensino do elemento acrobático na fase aérea, em que as partes/a unidade mais simples deverão contribuir sempre para a construção dos elementos mais complexos no seu todo; deixa-nos mais uma questão: - a primeira meia pirueta na progressão inicial do 43/, é aquilo a que alguns denominam de barani + 1/2 pirueta para “plas dors”, ou 1/2 pirueta cedo a (tocar) no “barani in”, mais 1/2 piqué a controlar com a visão para 3/4 empranchado “plas dors”, trasnformando estes 3/4 front final numa 1/2 tarde até 43/ totalmente controlado pela visão....e aqui temos a opção mais tarde do BIFO.
    Caros treinadores. Claro está que abordeia em minha opinião ainda que fujindo ao cerne da questão. Penso que o ensino da acrobacia em fase aérea deve merecer uma aplicação estratégica no ensino dos conteúdos técnicos sempre a pensar que o ensino do gesto técnico por mais simples que seja irá e deverá ter repercursões nas aquisições técncicas mais complexas.
    Como dizem os companheiros operários treinadores cada ginasta é como é, não considero obrigatório ter que realizar duplo mortal á frente para de pé para aprender 8 -1o... ainda que seja necessário dar a entender através de exercícios adequados quando existe rotação suficiente ou não para....
    Vivências de um operário da ginástica.
    João Grulha


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    1. Amigo Grulha:
      Muito obrigado pela tua partilha. Não há dúvidas que puseste a malta a pensar, não só na questão lançada, mas noutras igualmente pertinentes. A ideia é essa. Tudo vale a pena ser pensado e tudo vale a pena ser discutido, quando a intenção é enriquecer os nossos raciocínios e a nossa base de conhecimento.
      Bem hajas.
      Aquele Abraço.
      Helder Silva

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  4. Bom dia, como já aqui foi dito qq uma das progressões é válido para a aprendizagem do 801, mais importante e já foi referido pelos colegas é a visualização da lona na passagem do 1 3/4, essa sim é uma das premissas fundamentais para poder efetuar a aprendizagem do bout.
    No entanto não vejo a aprendizagem do bout como métodos distintos, na minha visão a aprendizagem através do 800 com 1/2 pirueta tarde, é apenas a continuação das progressões do 1 3/4 "Plat dos" e para dorsal.
    Abraço a tod@s e parabéns pela iniciativa Hélder.

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  5. Boa Noite Hélder,

    Na minha opinião, a aprendizagem do duplo à frente não é benéfica para a maioria dos ginastas. Durante muitos anos, fui ginasta num clube onde esse salto era obrigatório como progressão do half out. Os erros mais comuns no half out a partir dessa progressão são esconder a cabeça não visualizando nada durante o salto (fazer a meia pirueta por "intuição"), fazer a pirueta tarde a "morrer" na parte final (falta de velocidade por um desmanche insuficiente) Numa fase mais avançada, leva a que alguns ginastas percam o salto porque não têm referências.
    Independente se realizam o 7-- a visualizar, o 8-- é um salto cego e conduz ao erro de esconder a cabeça que inevitavelmente se irá repercutir no 8-1, pois é uma referência para o ginasta.
    Para mim:
    5-o
    3-/ 51o
    7-- o
    7 -1 para gatas
    8 - 1 o
    Abraço
    Ricardo Trony

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    Respostas
    1. Obrigado Trony pela tua participação. É interessante ter o feedback de ginastas ou ex-ginastas que aprenderam por um método e por outro, independentemente daquele que se considere mais eficaz.
      Abraço
      Helder silva

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  6. Eu enquanto atleta aprendi e vi outros colegas de treino aprender o Barani out com o Duplo a ser "obrigatorio" e quer eu quer a grande grande maioria dos meus colegas tínhamos os seguintes problemas:
    Dificuldade de visualização do salto
    Tendência a baixar demasiado cedo o peito e os braços
    Abertura e 1/2 pirueta por intuicao e não por visualizacao
    Cada caso é um caso e podem existir ginastas que tenham mais facilidade de aprender através desse método ou possa ser útil nalguma prova em que não tenha mais saltos com um valor de dificuldade "interessante" mas não sou muito favorável...
    1+3/4 parece me importantíssimo para ver o salto não esconder a cabeça aguentst tronco e braços perceber o momento da abertura etc

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  7. Obrigado Bruno.
    Sem dúvida que os feedbacks de quem viveu este ou outros modelos de aprendizagem têm um valor acrescido para o nosso raciocínio.
    Bem haja.

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